Viver a vida com ardor
o pesadelo de todo o cinico.
Morrer uma morte sem dor
o sonho de todo o lírico.
Fujo, corro, a vaguear
trôpega como o fio num tear.
Que vai e vem, vem e vai
ai, como esta vida já começa a fartar!
Que irónica o fim da morte.
Que lacónica a morte do fim.
Ai que bom e que sorte...
poder viver esta vida sem mim.
Sarcástica e brincalhona
vens sem aviso nem piedade.
Como uma prima-dona
a gozar com esta maldita ansiedade.
Não te chega o medo que venhas,
para apagares esse sorriso pretensioso?
Sim, tens poder e é bom que o tenhas.
Quem sabe assim,
a vida passe a ser um bem precioso.
Suz
Sherwood
Janeiro, 2017
©2017 Susanne Marie Ramos França
o pesadelo de todo o cinico.
Morrer uma morte sem dor
o sonho de todo o lírico.
Fujo, corro, a vaguear
trôpega como o fio num tear.
Que vai e vem, vem e vai
ai, como esta vida já começa a fartar!
Que irónica o fim da morte.
Que lacónica a morte do fim.
Ai que bom e que sorte...
poder viver esta vida sem mim.
Sarcástica e brincalhona
vens sem aviso nem piedade.
Como uma prima-dona
a gozar com esta maldita ansiedade.
Não te chega o medo que venhas,
para apagares esse sorriso pretensioso?
Sim, tens poder e é bom que o tenhas.
Quem sabe assim,
a vida passe a ser um bem precioso.
Suz
Sherwood
Janeiro, 2017
©2017 Susanne Marie Ramos França
