Na insegurança de quem sou
na dor do desamor inevitável.
Encarcerada neste sentimento
rastejo num cansaço infindável.
Olhos baixos humilhados
vagueiam na vulnerabilidade.
Olhos de água embaciados
buscam a perdida dignidade.
Arrastei-me da vida por ti
faminta deste amor desmesurado.
Na desilusão do que não vivi
na promessa do amor apaixonado.
Para quê todo este tempo perdido
na esperança de em ti encontrar,
- A imensidão,
de todo o sentido
sem sentido,
E no vazio desta vida
fico o seu fim a aguardar.
Para ti Xandra.
Suz
Figueira da Foz
Agosto 2012
©2012 Susanne Marie Ramos França
