Será Que Perdemos a Arte de Viver e Observar? Quando andei freneticamente a pesquisar jardins-de-infância para o meu filho, foi um stress. É uma decisão difícil escolher o local e as pessoas em quem se vai confiar um filho. Andei de infantário em infantário, até que lá nos decidimos (eu e o pai) a muito custo. Decisão tomada, chegou o dia em que a criança foi conhecer, e claro, aprovar a decisão dos pais. Mal nos aproximámos do portão, ele arregalou os olhos, e soltou um berro estridente: “mãe olha….há galinhas!!!”. Não é que no quintal solarengo geminado ao infantário existiam flores, couves, limoeiros, ameixoeiras e galinhas robustas a vaguear livremente com os seus pintos. Fiquei boquiaberta e estupefacta com o facto de ter vindo aqui diversas vezes e não ter reparado neste quintal. Como é possível não reparar num quintal enorme cheio de galinhas num meio urbano? O filho ficou instantaneamente apaixonado pelo infantário e apregoou o...
Fragmentos... Nunca lineares... Simplesmente oblíquos! ©2013 Susanne Marie Ramos França