Homenagem a Jo Cox
Raça só há uma: A humana!
Obrigado por terem lido
Susanne M. França
©2017 Susanne Marie Ramos França
Raça só há uma: A humana!
Meu filho ontem foi a uma visita de estudo a uma Sinagoga. Aos 7 anos já aprendeu na escola acerca do Judaísmo, Cristianismo, Islamismo e até Budismo. Brinca e é feliz na escola com amigos e não liga à cor da pele, religião ou grupo étnico. Mas é ainda uma criança...
A brutalidade do assassinato de Jo Cox chocou-me profundamente. Uma mãe, activista e defensora dos carenciados e desprotegidos. Uma apaixonada pela vida que em 41 anos fez um trabalho exemplar ilustrativo de compaixão e determinação. O criminoso que a assassinou, identificou -se no tribunal de " Death to traitors, freedom for Britain". Entrou calmo e sem remorsos. Psicopata, Neo-nazi, terrorista? Chamem-lhe o que lhe quiserem chamar, este fulano ainda me arrepia mais do que o chamado estado islâmico. Ambos pura natureza humana no seu pior!
Por outro lado, Bernard Carter-Kenny, 77 anos, personifica a natureza humana no seu melhor. Arriscou a vida ao tentar salvar a vida de Jo Cox. Pessoas como ele fazem-me acreditar que talvez no fim disto tudo, a bondade e a coragem perdurem.
No entanto, é difícil conceber que os filhos de Jo Cox nunca mais vejam o sorriso da mãe, um sorriso traquina de criança, que não olhava a cor de pele, crença ou descendência.
É nosso dever manter viva a alma das vítimas da maldade e do ódio espalhadas pelos quatro cantos do mundo.
Porque raça só há uma:a humana!
Obrigado por terem lido
Susanne M. França
©2017 Susanne Marie Ramos França
