Nas tuas palavras amargas de acusação a garganta aperta-se num sufoco - Escondo-me na muralha que protege este coração cercado no seu ritmo louco Apodreço nesta forma de ser a vida já transpira de cansaço Vivo nesta forma de morrer à procura do conforto de um regaço No ardor das lagrimas que já não saem fico na silencio amargurada Na violência das palavras que caem soltas a tua raiva desenfreada. Nesta angustia sem fim cerro os olhos na esperança de esquecer A minha existência que para esta vida vim e a qual anseio perder Suz Intercidades, Porto-Lisboa Setembro, 2010 ©2010 Susanne Marie Ramos França
Fragmentos... Nunca lineares... Simplesmente oblíquos! ©2013 Susanne Marie Ramos França